segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Chove, mas já não chove...


Ouço o vento e a chuva lá fora e penso... “ Será que ele está bem? Será que vai ter frio? Bem, o ar está abafado, mas nunca se sabe...”

Sinto a tua ausência em cada gota ou conjuntos de gotas que ouço a bater na nossa janela.
Não choro por isso, mas um sorriso também não consigo esboçar!

Porque será que entendo as coisas, mas algumas delas tenho dificuldade em aceitar?
Não sou teimosa ou casmurra, nem mimada ao ponto de só aceitar o que de mim advem...mas há coisas que me custam e a tua ausência é uma delas!

Telefonaste-me e com todas as letras e sentimentos disseste:
“Sinto a tua falta aqui nesta casa!”
“Que saudades!”
“O pior de tudo é que não tenho data de regresso...”

Que bom sentir que o meu coração não sente sozinho e que a minha mente não é a única a aceitar este vazio, esta ausência!
Assim dá mais vontade de acreditar que o regresso está para breve!

Misteriosamente, parou de chover...

6 comentários:

Xinha disse...

"misteriosamente, parou de chover..." e vais ver que o sol voltará a brilhar !!

Não percas a esperança. Acredita no regresso!

Xi-coração

Gi disse...

Oh! Ele está longe?
É para vosso bem, só pode, não é?

Anónimo disse...

Vou ter que esclarecer isto por telefone.....

Si disse...

As saudades revelam sempre vontade de voltar, não é?
Beijinhos

Anónimo disse...

Doí quando estão longe... :(*

Anónimo disse...

a saudade
não é a lembrança
do que partiu
ou morreu
é a presença
do que nunca deixou
de ser eu

a saudade
da vida
que não pára
de existir
é ilusão
sem chegar
parece partir

o sentimento
real
não morrerá
se nasceu
o que perece
é a ilusão
que no mar se fez céu