segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Filosofia de vida


Há um tempo atrás li um post da Patti que me deixou a pensar, pois muitas vezes sinto o que ela escreveu mas nunca tinha verbalizado...aqui fica a “verbalização”, embora seja apenas o inicio dela

Existe uma filosofia de vida em mim (que nem sempre existiu), que se calhar faz de mim aquilo que sou...

Sou mulher e tenho a tendência para stressar, fazer filmes, criar enredos e sonhar bem alto (entre outras coisas). Só que aquilo que existe em mim, de há um tempo para cá, transformou-me numa outra mulher...uma mulher mais calma, mais ponderada, mais terra a terra e no que diz respeito ao stress também se notam algumas alterações. Claro que por vezes a outra mulher que estava mais presente em mim, dá o ar da sua graça...mas acho que é normal...pois afinal cada um de nós é um conjunto de muitos “eus”!

O eu infantil, o eu das birras, o eu da meiguice, o eu da tristeza, o eu da alegria, etc...até chegar ao eu da maturidade...(com toda a certeza existem mais , eu é que ainda não cheguei ou encontrei todos)

Descubro assim que eu faço parte de um conjunto de sabedoria, traumas, experiências, vivencias, etc... e que para me tornar um ser melhor e mais pleno comigo mesma tenho que encontrar o tal eu da maturidade que me faz crescer e aprender!

É aí que vou buscar a tal calma pouco fora do normal que tenho a 12 dias do meu casamento, é aí que vou buscar a calma para enfrentar os imprevistos da vida e é aí que me agarro, para ultrapassar barreiras e alcançar objectivos!

Quanto à filosofia que existe em mim...é a de nunca fechar nem as portas nem as janelas da minha vida ;o)

4 comentários:

Patti disse...

Tal e qual. Somos muitas ao mesmo tempo. É só escolher o melhor de nós.

E a propósito qual foi o post dessa tal Patti, que te pôs a pensar?

É que ela farta-se de escrever coisas!

Anónimo disse...

Bonita esta tua filosofia!

Anónimo disse...

fantastico!!!
ja agora...felicidades!!!

João Videira Santos disse...

Carissima:
O mais importante dos nossos "eus" é, forçosamente, sermos nós no presente do indicativo do verbo ser. Seja assim e viva o singular da pessoa.
Beijito